Era uma vez uma ovelha,
Negra como um tição,
Que não se quis fazer velha
Num país de perdição;
Resolveu dele abalar,
E, numa fuga pr’a frente
a pastar, a pastar,
foi pr’a outro continente.
Era uma vez uma ovelha
Negra como um tição
Que nada tinha de azelha
E encontrou um cantão.
Achando que só pastar
O fazia curto de vista
Resolveu ir estudar
E tornar-se socialista.
E quebrou-se a tradição,
Foi grande o reboliço
Pois ganhou a eleição
Para o Parlamento Suíço
As nacionalistas brancas
Umas grandes invejosas,
Queriam nas portas trancas
Umas ovelhas ranhosas!
Negra como um tição,
Que não se quis fazer velha
Num país de perdição;
Resolveu dele abalar,
E, numa fuga pr’a frente
a pastar, a pastar,
foi pr’a outro continente.
Era uma vez uma ovelha
Negra como um tição
Que nada tinha de azelha
E encontrou um cantão.
Achando que só pastar
O fazia curto de vista
Resolveu ir estudar
E tornar-se socialista.
E quebrou-se a tradição,
Foi grande o reboliço
Pois ganhou a eleição
Para o Parlamento Suíço
As nacionalistas brancas
Umas grandes invejosas,
Queriam nas portas trancas
Umas ovelhas ranhosas!
(Rimas minhas ao estilo de canivete suiço)
1 comentário:
Escrito de forma inteligente. Muito bom!
Pergunto-me o que é que os Suiços vão fazer ao chocolate negro? Dá-lo às ovelhas? (brancas claro)
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