Quando era pequena, lembro-me de me deitar no chão do meu quintal em Angola e ficar a olhar para o ceú;
Adorava deitar-me e ver o céu quando ele tinha nuvens;
Em Angola, bem mais do que cá, quando havia nuvens no céu, elas desfilavam para nós e podíamos olhar para elas como se estivéssemos a ver um filme;
Era assim que eu via as nuvens ... como actrizes num filme em que eu era a realizadora!Vim-me embora de Angola e, durante algum tempo por contingências da vida, não me quedava a olhar para o céu, nem a fazer filmes de encantar;
Agora, já nada pequena, e com muito tempo para olhar, vejo-me, novamente, pequena e, apesar de já não me deitar no chão, num quintal, olho muitas vezes para o céu, vejo os anjos a pintar a manta por lá e...juro, juro, que no outro dia, vi a asa de um ...
enquanto voava flutuava no azul do céu para apanhar este submarino, que o traria até mim!
9 comentários:
Que bom poder contemplar as nuvens. É delicioso.
A asa do teu anjo está perfeito perfeito...
Assim vale a pena contemplar e fazer filmes.....
Eu tenho um gosto especial em olhar para o céu, e quando as há, de olhar para as nuvens, também tive o privilegio de ver o Pai Natal.
Mariquices.
Fátima: E tu a este assististe na 1ª fila :)
Teresinha: Não são mariquices ... é mesmo bom; eu já vi uma mãe com um bébé ao colo, quando era pequena.
Agora o que não me falta é tempo para olhar para o céu. Pode ser que alguém lá de cima se lembre de mim e mande qualquer coisa boa cá para baixo.
Espero é não estar num parque de estacionamento, como aquele do anúncio!!!EH! EH! EH!
Gi - Que dia! :)
Lili: Toca a olhar bem para o céu, com os pés bem na terra; ar puro;
Lembro-me tão bem disso do quintal em Luanda, antes de construirem o prédio do livro. E lembro-me também que tua e a beleuze não permitiam a entrada de mais ninguém nesse observatório. Enfim, tive que me habituar a fazê-lo sózinho. Dar forma às nuvers, quero eu dizer.
Soul Brada: Gostei do esclarecimento final!Muito elucidativo!
Uma simplicidade em tons de azul e branco...
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