segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

POMPOM (2)

Continuando a guardar as recordações.


A Dona Pompom
Foi tirar os pontos,
E fez um banzé,
Miau, O doutor não é bom!
Mamã, eles estão de má-fé!
Não sei se vos conto,
Mordeu o Tozé!

O pobre coitado,
Não sei se vos diga,
se não fosse o seu estado,
tinha engolido a tipa.

"Tou tão doentinho",
Gemeu o rapaz,
Nunca mais lhe dou miminho
"Isto não se faz!"

Gritou e zurrou,
saltou e chiou,
E só com um beijinho
Ele se acalmou!

A Pompom, muito digna,
Nem se comoveu,
A peste felina?
Sou eu, sou eu!

4 comentários:

Anónimo disse...

Ás vezes Deus dá nozes a quem não tem dentes. Tivesse eu o teu talento e quando tivesse insónias escrevia poesia,romances sei lá.A Kiplling foi rejeitada em 12 editoras antes de alguém aceitar o seu Harry Potter.

Gi disse...

A Kipling?????
A rowling, velhota!!!!
Só tu para me fazeres rir agora!
Assim nunca vou ser publicada :)

V. disse...

A D. Pantera era a gata da minha mãe, foi operada também e o banzé foi gigante, deu cabo do "armazém", tinha a força de um elefante.

Virou aquilo do avesso foi um ver se te avias. Ó ó! Até meteu medo o arrufo que ela fez, nuinguém se lhe chegava perto.

A Pompom tinha um olhar muito meiguinho.

Anónimo disse...

E eu que ainda tinha esperança em ser idosa? Já não se pode misturar a poesia de Rudyard Kipling com os romances da Rowling.