O Estudo:
Jovens privilegiam outras formas de participação política para além do voto
Os jovens assinam mais petições ou boicotam mais vezes produtos por razões políticas ou ambientais do que o resto da população. Em contrapartida parecem dar proporcionalmente menos importância ao voto. O dado consta de um estudo feito pela Universidade Católica a pedido do Presidente da República. (..) Avaliam este défice com o facto de os mais novos terem dificuldades em se identificarem com a oferta partidária existente e com as categorias nas quais o combate político e ideológico ainda é travado. E não tanto pelo facto de estarem mais alheados da vida cívica do que o resto da população (...)
In Jornal 'Público' de 26.04.08 (Adaptado)
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Votar é um direito cívico, que todos os jovens adquirem ao fazerem 18 anos. Porém, também já foi referido muitas vezes por políticos, que votar também deveria ser uma obrigação. A escolha partidária hoje em dia enfrenta uma crise, com a população a referir que os partidos alteram constantemente os seus programas, ou que estes já não seguem os seus ideais, estando uns contra os outros mas defendendo o mesmo. Outros dizem que os partidos fazem campanha, baseando-se no que a população acredita, sendo apenas uma luta pelo poder político., o que leva a que os jovens vejam, actualmente, os políticos como "mentirosos". Estes factos podem ter contribuido, substancialmente, para a queda da importância do voto, sendo por isso que a maioria das votações e referendos são não-vinculativos.
O que fazer então?
Não basta fazer com que os jovens passem a votar em branco, só para votarem. É necessário fazê-los interessar-se por política e desenvolver o seu espírito de inovação, adaptando os seus desejos nos partidos (e que estes acreditem neles também), para que haja uma identificação entre a população e os partidos, ou seja, uma relação. Talvez se questionem porque razão os jovens preferem fazer greves ou petições contra algo. A resposta é muito simples: isto é um fenómeno consequente do facto dos jovens não encontrarem resolução para os seus problemas, quer nos partidos, quer no governo. Sendo assim, é óvio e imperativo que os partidos procurem responder aos problemas do seio sócio-político, não obrigando os jovens a manifestar-se.
Não são os jovens que estão afastados da vida cívica. A vida cívica é que se afastou dos jovens.
Rodrigo, 17 anos
Nota: No próximo ano ele atingirá a maioridade e vai poder votar.
Nota2: Nos EUA votam hoje.
7 comentários:
e será que a maioria dos jovens sabe o que é civismo?
o erro na palavra "conbate" já estava no publico?
Saberão tanto como os menos jovens e, até, não jovens.
O meu sabe, concerteza.
O erro na palavra conbate não estava no Público ... foi engano meu e já está alterado, como outros, aliás.
Gi,
Os jovens na política?....
Impossível!
O que seria dos Históricos, dos Dinossauros, dos pensadores e outros que tais, que na política já secaram as sapatas de betão consolidadas com ferro de 18mm?..
Tretices cmentadas para ti
A 'culpa' do afastamento estará de ambos os lados.
E quando me refiro aos jovens e ao seu comportamento de não-intervenção na sociedade onde vivem, refiro-me também e obviamente à atitude educativa dos seus educadores.
Lembro-me o primeiro ano que votei...
Estava entusiasmada :)
Os jovens estão desinteressados da política, porque não é atractiva. Procura moldá-los dentro de determinados esquemas que eles felizmente rejeitam.
Basta ir a uma reunião de Jotinhas, para se sair de lá enjoadao com tanta cretinice.
Adorei o texto do rodrigo, concordo a 100 % com ele
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