* O Governador do Estado de Goa, nomeado pelo Presidente da República da Índia, é, simultaneamente, Administrador do "Union Territory" de Dadrá e Nagar Aveli e do "Union Territory" de Damão e Diu.
* GOA tem 3.702,0 km2 e cerca de 1.200.000 habitantes. DAMÃO tem 72,0 km2 e cerca de 49.000 habitantes. DIU (com Gogolá e Simbor) tem 38,8 km2 e cerca de 31.000 habitantes. DADRÁ E NAGAR AVELI tem 491,0 Km2 (desconhecemos o número dos seus habitantes).
* A actual capital de GOA teve os seguintes nomes:
- Pangim, antes da sua elevação a cidade (era um bairro de Taleigão).
- Nova Goa, pelo alvará de 22.03.1843 de D.Maria II, que elevou a povoação a cidade e fez dela a nova capital do Estado da Índia, consagrando a transferência de serviços da anterior capital (Velha Goa) que na prática já se operara.
- Cidade de Goa, pela portaria de 22.05.1947 do Governador-Geral Dr. José Ferreira Bossa.
- Panjim (com "j") ou Panaji, desde a integração do território na Índia.
* As autoridades portuguesas deram a Silvassá, capital de Dadrá e Nagar Aveli, o nome e Vila Paço de Arcos, mas esta designação nunca vingou, ao ponto de mesmo em documentos oficiais se ter geralmente continuado a utilizar "Silvassá".
* O rio Sandalcalo ou Daman Ganga tem a particularidade de banhar todos os três territórios que no tempo colonial português compunham o Distrito de Damão: atravessa Nagar Aveli, é o limite meridonal de Dadrá e atravessa Damão, indo desaguar no Golfo de Cambaia (Oceano Índico) após cortar a meio a cidade capital. O rio Coileque ou Kolak, fronteira setentrional de Damão, passa também na ponta nordeste de Nagar Aveli mas não apanha Dadrá. O terceiro rio de Damão, Calém ou Kalai, que é parte da fronteira meridional do território, corre longe das outras duas parcelas do ex-distrito da ex-Índia Portuguesa.
* O último Arcebispo português de Goa e Damão e Patriarca das Índias Orientais, D. José Vieira Alvernaz, fora antes disso o último (31º) Bispo português da diocese de Cochim, onde foi sucedido em 1950 pelo 1º Bispo indiano D. Alexander Edezhat. A diocese de Goa foi criada em 1533 e elevada a arquidiocese em 1557, ano da criação da diocese de Cochim que passou a ser sua sufragânea. Em 1606 foi criada na costa de Coromandel (na actual cidade de Madrasta) a diocese de Meliapo, também sufragânea da arquidiocese de Goa. No mesmo ano de 1886, por uma alteração dos termos da Concordata entre o Vaticano e Portugal, foi grandemente restringida a área de jurisdição do Padroado Português do Oriente, instituída a hierarquia católica indiana do rito latino, e em compensação foi outorgado ao Arcebispo de Goa e Damão o título de Patriarca das Índias Orientais.
- Nova Goa, pelo alvará de 22.03.1843 de D.Maria II, que elevou a povoação a cidade e fez dela a nova capital do Estado da Índia, consagrando a transferência de serviços da anterior capital (Velha Goa) que na prática já se operara.
- Cidade de Goa, pela portaria de 22.05.1947 do Governador-Geral Dr. José Ferreira Bossa.
- Panjim (com "j") ou Panaji, desde a integração do território na Índia.
* As autoridades portuguesas deram a Silvassá, capital de Dadrá e Nagar Aveli, o nome e Vila Paço de Arcos, mas esta designação nunca vingou, ao ponto de mesmo em documentos oficiais se ter geralmente continuado a utilizar "Silvassá".
* O rio Sandalcalo ou Daman Ganga tem a particularidade de banhar todos os três territórios que no tempo colonial português compunham o Distrito de Damão: atravessa Nagar Aveli, é o limite meridonal de Dadrá e atravessa Damão, indo desaguar no Golfo de Cambaia (Oceano Índico) após cortar a meio a cidade capital. O rio Coileque ou Kolak, fronteira setentrional de Damão, passa também na ponta nordeste de Nagar Aveli mas não apanha Dadrá. O terceiro rio de Damão, Calém ou Kalai, que é parte da fronteira meridional do território, corre longe das outras duas parcelas do ex-distrito da ex-Índia Portuguesa.
* O último Arcebispo português de Goa e Damão e Patriarca das Índias Orientais, D. José Vieira Alvernaz, fora antes disso o último (31º) Bispo português da diocese de Cochim, onde foi sucedido em 1950 pelo 1º Bispo indiano D. Alexander Edezhat. A diocese de Goa foi criada em 1533 e elevada a arquidiocese em 1557, ano da criação da diocese de Cochim que passou a ser sua sufragânea. Em 1606 foi criada na costa de Coromandel (na actual cidade de Madrasta) a diocese de Meliapo, também sufragânea da arquidiocese de Goa. No mesmo ano de 1886, por uma alteração dos termos da Concordata entre o Vaticano e Portugal, foi grandemente restringida a área de jurisdição do Padroado Português do Oriente, instituída a hierarquia católica indiana do rito latino, e em compensação foi outorgado ao Arcebispo de Goa e Damão o título de Patriarca das Índias Orientais.
Curtorim, aldeia onde a minha avó viveu e onde eu vivi em permanência durante 6 meses, ao fundo podem ver a Igreja Matriz, e mais próximo, um grande lago com as famosas plantas da flor-de-lótus.
Entre hoje e amanhã não poderei ir aos vossos blogues; o meu computador está com as janelas emperradas. :(
9 comentários:
Tenho seguido atentamente e estou a gostar muito. Sabes que quando aprendi estes nomes pela primeira vez, acho que pela 3ª classe, a minha mãe explicou-me que já não eram terra nossa e porquê, apesar de termos que considerá-los assim. Foi o meu primeiro contacto com Salazar. Achei que o homem devia ser maluco e a minha mãe teve uma trabalheira a convencer-me de que não podia partilhar esta opinião na escola!
Mais uma vez, um obrigado por partilhares estes textos.
Andei a pesquisar e encontrei uma coisa muito bonita.
Um texto sobre Goa e a foto de um Senhor, que julgo ser o seu pai.
Beijinhos
Agora andas a comer letras? No último parágrafo faltam duas. (;
Das coisas que mais gosto e presto atenção sempre atenção, são as sonoridades das palavras, seja em que língua for.
E estes nomes todos que aqui nos falas, têm uma música fantástica: Pangim, Dadrá, Kalai, Kiolak, Nagar, Meliapo, Curtorim.
Parecem nomes de locais de histórias fantásticas.
Acabei de ver o Slumdog Milionaire,venho cheio de recordações da Índia, de Goa, não estou capaz de comentar. Amanhã volto, para ler com calma
Si: Pode mandar-me o link,se tiver?
Sávio: Obrigada pelarevisão. ;)
Bem a aldeia devia ser girrisima!
Olha só a igreja!
Cá estou outra vez. Adoro estes relatos sobre Goa., trazem-me boas recordações
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