... porque quem choca não é só galinha e branco é, Gizinha o põe.
Quando regressámos de África, os meus pais pensaram na hipótese de fixarmos residência em Inglaterra. O meu pai trabalhava numa empresa britânica em Angola e, durante o tempo que por lá continuou pós-25 de Abril parte do seu salário era posto num banco inglês e ele achava que teria mais possibilidades em Inglaterra devido, até, à sua idade.
Eu, com a minha pouca idade, disse-lhe imediatamente que não; que não queria ir viver em Inglaterra. Já bastava ter tido de sair de Angola e "retornar" a uma Pátria que nem conhecia, quanto mais ir para um país que me era completamente estranho e com provas dadas de ser, na sua essência, racista.
Não se esqueçam que os meus pais nasceram na Índia e que eu já lá fui várias vezes.
Na altura da minha infância, assisti a muitos indianos, já nascidos na África Inglesa, e que "retornaram" a Inglaterra, serem expulsos de lá, como foi o caso de indianos devolvidos ao Uganda.
Os ingleses sempre se acharam superiores a tudo e a todos; nisso reside a brutal diferença com os portugueses; os ingleses são globalmente racistas, os portugueses são-no pontualmente.
Os ingleses não se miscegenaram com os autóctones dos países que colonizaram; os portugueses sim.
Os ingleses são uns verdadeiros piratas; nas colónias, como aliás, em todas as relações com outros povos, os colonizados e os povos a que se aliam apenas serviram e servem para lhes dar alguma coisa e não para eles darem algo em troca ... a não ser desprezo e ingratidão. Quando deram a independência às colónias, tinham de lá retirado tudo o que tinham podido.
Os portugueses não, deixaram lá muito.
Até na mais velha Aliança do Mundo, esta entre Portugueses e Ingleses, ela só existe, precisamente porque Portugal é um país de brandíssimos costumes (até parece que temos sangue de barata, caraças), e eles fazem de nós gato-sapato; veja-se o caso ainda recente da Maddie;
Não tenho amigos ingleses, não me entendo com eles; quando me relaciono com ingleses estou sempre "por cima da carne seca": compro aquilo que me interessa deles e não lhes dou troco.
Estou furiosa mais para o lado do "dida" com os súbditos de Sua Majestade (parvalhões que andam ali a sustentar uma família de chulos e ainda gostam; ainda por cima nem são cidadãos, são súbditos) porque, agora que a crise chega a todo o mundo e a eles também que não são melhores que os outros, vá de acharem que todos os empregos, que anteriormente eram desempenhados por estrangeiros, são bons para eles e vá de fazerem um pé-de-vento, e vá de portugueses e italianos terem de abandonar tudo, porque esses ingleses a berrar e com umas cervejas a mais até conseguem pôr um frown no Gordon Brown e, principalmente nós, os portugueses, temos muito medo quando os ingleses nos franzem o sobrolho.
Não me consta que eles tenham mandado embora o Cristiano Ronaldo porque com o dinheiro que lhe pagam, já empregavam um milena de jogadores ingleses.
Há pois é! Se calhar o Cristiano Ronaldo e outros estrangeiros que comem a relva dos campos de futebol ingleses, são ... ingleses, querem ver?
Como sempre, nós aqui não temos ingleses para mandarmos embora.
Um bloqueio continental a eles, que nem poderiam atravessar o Canal da Mancha é que era.
Este sindroma de Ilhéus dá-me cabo do juízo mas, enfim, a Madeira ainda é nossa, agora a Inglaterra, não temos que aturar os desmandos deles, ou temos?
12 comentários:
Pois que choque! Está muito bem escrito e frontal como deve ser!
Very Good
Como eu te entendo, tambem ao gosto nadad eles e tenho que trabalhar com alguns ...grrrrrrrrr
disseste muito!
eu associo-me a ti nessa revolta contra esses ilhéus!
São pequenos mas querem ser grandes!
Não sabem e deviam saber que não conseguem sem ajudas!
íííí ca ganda testamento! Deixo para ler má logo, podi?
Nós baixamos sempre a cabeça e dizemos ámen, ámen.
Mas penso também que este ambiente de 'chega para lá oh emigrante' vai atingir muitos mais países e bem depressa.
E nós não vamos escapar, pois preconceito é o que não nos falta. Não tarda estaremos de cartazes no ar.
Partilho inetiramente a sua opinião, expressa com uma clareza digna de nota.
Vivi em Inglaterra e foi lá que aprendi a não gostar deles. Depois de vir embora ainda mantive lá casa durante alguns anos, mas nunca pensei voltar a viver lá.
Este seu post deu-me uma ideia, mas fica para amanhã.
Caramba, Gi, quem escreve assim não é gago! Compreendo tudo o que sentes e acho que não tardará muito que esta questão da emigração não nos atinga também. Ah, e não gosto lá muito de ilhéus, mas isso é uma outra história. Quanto aos "retornados", conheço bem a sua realidade, tocou-me muito de perto.
estás a atravessar um momento de forma do caraças!!!
Sem papas na língua é a nossa gi!
E mais nada fica para acrescentar, já que disseste tudo, mas mesmo tudo! ;o)
Gostei do texto. Dizes muitas verdades, é um facto!
Beijinhos
é por causa destas e d'outras que eu detesto esse povinho de m***.
É que não gosto mesmo, nem do próprio idioma... que pena não haver mais 80 mil milhoes da poessoas assim... que não gostassem desses piratas.
eheheheh!!!
hoje deu-me para dizer mal dos Ingleses...
;)
bêjos
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