Carl Kleiner
Ouvindo em surdina um som lá ao longe, acordou e ficou a olhar para aquele écrã panorâmico que havia montado no seu quarto no sótão; as nuvens protagonizavam personagens de todas as formas e feitios dançando ao som daquela banda sonora imperial, vestindo-se em ciclone, em tufão, em remoinho, supirando acasteladas, naquele écrã que gemia a preto e branco; não se assustou, apenas pensou, clara e levemente, e se o filme fosse em 3D, e por cima de todos e de tudo o vento a levasse?
12 comentários:
Já tive dois quartos assim. No sótão, com janelas panorâmicas por cima de mim. É boa a sensação de estar deitada e olhar para cima, para o céu. E imaginar o que são as nuvens. E saber que por mais forte que sopre o vento, só voaremos em pensamento.
Era um Philips?
Mozka: Estás ché-ché? Não, é um (In)Sonya Brav(i)a.
Adoro ver as nuvens movimentarem-se e imaginar formas de animais e objectos.
E se tudo fosse levado, não poderia estar aqui agora a ler este magnífico texto, enquanto, lá fora, o vento e a chuva se degladiam a ver quem é mais forte...
Realmente. Que temporal!!!...
e para dar mais realismo à cena só mesmo um ecrã que pudesse provocar sensações fisicas! tipo... falta de telhado e começar a chover...
vício: vê este meu post e verás que já participei, e ainda participo, em filmes desses. :)
Inguista!
Nem o coitado do vento já se pode manifestar!
fiquei a pensar de material era feito o teu edredon para que o som fosse TOC...
Mozka: Estás ché-ché? Não, é um (In)Sonya Brav(i)a.
Para lá do post, o show continua na caixa de comentários. (:
Mas pelos anuncios, só o Philips é que pendura no tecto...
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