O ano passado escrevi eu isto.
Este ano disse ele isto:
Não sou daqueles escritores que acham que a Internet vai constituir um perigo para o livro, e tal. Aquela velha história. Acho que não. O livro é o livro. É um instrumento. Como o martelo, digamos. É evidente que o Black & Decker é mais rápido para fazer um furo mas o martelo não deixou de existir. E a tesoura também não. Nem a bicicleta.
António Tabucchi in Ler n.º 79
10 comentários:
Parabéns amigo, és o maior e nunca desiludes.
(olha já vejo a tua 'coisinha', a favócoisa ou lá o que é)
Escolhi este dia para iniciar uma série de posts sobre a censura do livro durante o Estao Novo, mas como hoje (ontem) também se comemorava o dia da Terra, resolvi separar as águas.
Não ligue, Gi, o Dia o Livro é mesmo hoje, 23, eu é que a esta hora- e depois de uma noite quase sem dormir- já estou baralhado.
Hoje ouvi que os portugueses lêem pouco porque os livros são caros... Parece-me a maior estupidez!
catarina: Desculpas; compram-se "Marias", "Flash!", "24 Horas", "A bola", com a revista Sábado saem livros a 1 Euro, a Visão trouxe livros a 50 cêntimos, a Leya publica livros a 5 Euros, enfim!
Cresci com ele, adorei cada letra que me dispensou em vários volumes, numa paixão que ainda hoje se mantém, apesar de há muito não o ter como companhia diária.
Mas como verdadeiro amigo que é, sabe que, mesmo não o tendo por perto, teremos sempre uma relação privilegiada.
P.S. Ó Gi, olhe que o Sr. Tabucchi não deve perceber muito de bricolage. A Black & Decker serve para os parafusos e o martelo para os pregos.
rsrsrs
data bem escolhida visto que está associada a 2 grandes nomes da literatura!
É, os livros são uns fala-baratos! Uns contam histórias maravilhosas outros só dizem asneiras. Mas quem poderá viver sem eles?
Um livro é um livro, seja qual for o formato.
Grande Tabucchi. Estou com ele, quem gosta de ler a sério gosta para sempre, com net ou sem ela.
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