Leiam, abaixo, a história escrita por LEIDIDI, uma das minhas giambulações diárias.
A incrível e triste história da Primavera adúltera
Era uma vez uma Primavera. Era uma jovem bonita, fresca, de longos cabelos louros, perfumados. A Primavera, filha única do Inverno, era responsável pelo amor entre animaizinhos e pelo despontar das flores. Até aí, tudo bem.Ora a Primavera tinha um marido: um jovem garboso chamado Verão. Quente, luminoso, bem disposto e giro todos os dias. Feitos um para o outro, eram felizes. Estavam juntos seis meses por ano, altura em que ambos estavam de férias.Um certo dia, estava a Primavera passeando pelos campos deste país, acabada de chegar de férias, quando deu de caras com o Outono. O Outono, um jovem misterioso, um tanto frio e distante, de olhos cor das folhas que caem das árvores, tinha adormecido na erva agora verde, que renascia a cada passo da Primavera.Pé-ante-pé, a Primavera aproximou-se acordou-o. Bastou olhar para os olhos dele para se perder. A ele, bastou a imagem dos cabelos dela, iluminados pelo sol, para se apaixonar.O Outono não saíu mais daqui. Ficou ao lado dela nos três meses que se seguiram. Juntos viveram toda uma vida, vivida a correr, que o tempo era escasso.Um dia, já no fim da estação, o Verão chegou mais cedo: sentia a falta da sua mulher e queria vê-la antes de começar a trabalhar. Encontrou-a despida, nos braços do Outono. Por momentos, achou que iria enlouquecer: tornou-se quente, escaldante, para logo se apagar.Deu um grito, que os assustou, olhou com toda a raiva do mundo para ela, virou costas e fugiu.E ali ficaram os dois, a tremer, agarrados um ao outro, porque já não sabiam como se largar.O pior, era que a estação do Verão estava a chegar e ele tão depressa não voltaria.Foi o Inverno, decepcionado com a sua filha, que do alto da sua sabedoria milenar, ordenou aos dois que substituissem o Verão, o melhor que conseguissem. Não permitiu protestos nem lágrimas: havia trabalho para fazer e ele estava cansado.E é por isso que este ano o vento sopra mais forte, o sol não aquece tanto e as nuvens não vão embora: são parte do Outono. Não é culpa delas.
Era uma vez uma Primavera. Era uma jovem bonita, fresca, de longos cabelos louros, perfumados. A Primavera, filha única do Inverno, era responsável pelo amor entre animaizinhos e pelo despontar das flores. Até aí, tudo bem.Ora a Primavera tinha um marido: um jovem garboso chamado Verão. Quente, luminoso, bem disposto e giro todos os dias. Feitos um para o outro, eram felizes. Estavam juntos seis meses por ano, altura em que ambos estavam de férias.Um certo dia, estava a Primavera passeando pelos campos deste país, acabada de chegar de férias, quando deu de caras com o Outono. O Outono, um jovem misterioso, um tanto frio e distante, de olhos cor das folhas que caem das árvores, tinha adormecido na erva agora verde, que renascia a cada passo da Primavera.Pé-ante-pé, a Primavera aproximou-se acordou-o. Bastou olhar para os olhos dele para se perder. A ele, bastou a imagem dos cabelos dela, iluminados pelo sol, para se apaixonar.O Outono não saíu mais daqui. Ficou ao lado dela nos três meses que se seguiram. Juntos viveram toda uma vida, vivida a correr, que o tempo era escasso.Um dia, já no fim da estação, o Verão chegou mais cedo: sentia a falta da sua mulher e queria vê-la antes de começar a trabalhar. Encontrou-a despida, nos braços do Outono. Por momentos, achou que iria enlouquecer: tornou-se quente, escaldante, para logo se apagar.Deu um grito, que os assustou, olhou com toda a raiva do mundo para ela, virou costas e fugiu.E ali ficaram os dois, a tremer, agarrados um ao outro, porque já não sabiam como se largar.O pior, era que a estação do Verão estava a chegar e ele tão depressa não voltaria.Foi o Inverno, decepcionado com a sua filha, que do alto da sua sabedoria milenar, ordenou aos dois que substituissem o Verão, o melhor que conseguissem. Não permitiu protestos nem lágrimas: havia trabalho para fazer e ele estava cansado.E é por isso que este ano o vento sopra mais forte, o sol não aquece tanto e as nuvens não vão embora: são parte do Outono. Não é culpa delas.
Obrigada, Leididi, por me ter feito compreender, que quando se adultera, alguém se ferra!
3 comentários:
Obrigada pela visita e pela "homenagem"!**
que lindo!!!
Pois é! Por causa da adultera da Primavera, somos nós que pagamos as favas...
Como não haveria o pobre do Verão apanhar uma depressão?
Não há direito! O Sr. Inverno faça o favor de pôr a sua filha na ordem.
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