domingo, 16 de dezembro de 2007

EU AINDA SOU DO TEMPO ...7

do TELEX.






O "telex" é a abreviatura da palavra Teleimpressora e assemelhava-se a uma maáquina de escrever (de que também sou do tempo);
Quase todas as empresas tinham um um ou mais destes aparelhos electro-mecânicos que serviam para enviar mensagens escritas de um lado para outro e que, nos dias de hoje, foram substituidos pelos aparelhos de "fax", por exemplo.
Nas empresas mais pequenas estes aparelhos eram a extensão da Secretária; nas empresas maiores e com mais volume de utilização, havia pessoas que desempenhavam apenas e exclusivamente a função de "operador(a) de telex".
A secretária ou a/o operador(a) de telex tinha uma mensagem, geralmente manuscrita, que transcrevia para o telex; ao fazê-lo a máquina produzia uma fita de papel perfurado (ver aqui em baixo), que era tudo aquilo que se tinha "teclado".
Se a mensagem fosse um "testamento" esta fitinha atingia vários metros.
Depois essa fitinha era presa a um dispositivo que existia lateralmente e transmitida para o destinatário que, por sua vez recebia a mensagem como exemplificada em baixo, ao mesmo tempo que a mesma ficava gravada, igualmente numa fita perfurada;

Estas fitas eram guardadas para se fosse necessário retransmitir as mensagens.
A cada aparelho de telex correspondia um código alfanumérico mais o código do país ( por exemplo, 32640 LOFRAL PT), e havia listas de telex, como as há de telefone e de telefax e de internet, actualmente.

O meu caso de interacção com este aparelho não é nada paradigmático: o meu 1º Telex era um telex topo de gama, pequeno, completamente electrónico, e sem estas fitinhas, tendo sido bastante fácil de aprender;

Mas depois fui para uma outra empresa que utilizava telexes com fitinha perfurada;

As fitinhas eram guardadas em caixotes, por nº de telex e data, e era muitíssimo "giro" andar à procura das mensagens um mês depois, porque o chefe se lembrava que precisava de enviar a mensagem para um determinado sítio;

Cheguei a utilizar muitas das "bolinhas" das fitas perfuradas como "confetti" e as próprias fitas como laços em prendas;

6 comentários:

Curiosa disse...

Esta tua rubrica é demais, Gi!

Eu lembro-me de ir à empresa do meu pai para o visitar e nunca deixar de passar na 'casa das máquinas' onde estavam telex's, fotocopiadoras e a impressora gigante de desenhos (não me lembro do nome, hoje chamam-se plotters). Ao longo do ano ía juntando as 'bolinhas' que retirava duma caixa transparente do telex para mais tarde usar no carnaval, tal como as outras bolinhas dos furadores. Só tinha pena porque eram sempre amarelo clarinho :(

:))))

V. disse...

Eu já não sou deste tempo (quer dizer, sou mas nunca usei porque "no meu tempo" já havia outras coisas).

Sempre quis saber como isto funcionava!!

Gi-ro!!

McLlyr disse...

Eu também nunca cheguei a utilizá-lo por não precisar... Sempre foi mais o fax...
Mas já algumas vezes tinham-me ensinado como funciona, porque, por incrível que pareça, ainda são utilizados por certas empresas que são "incapazes" de se actualizarem...

Mr X disse...

A primeira e única que vi foi num dos meus primeiros empregos como jornalista desencartado. Estava numa sala fechada a sete chaves e só uma pesoa é que lhe podia mexer.
Mas do que eu gostava mesmo era da central telefónica, daquelas com botões verdes e vermelhos e imensos buracos para com os cabos, fazer-se as ligações às várias salas. Chamava-se PBX.

Anónimo disse...

http://prixviagrageneriquefrance.net/ viagra generique
http://commanderviagragenerique.net/ viagra generique
http://viagracomprargenericoespana.net/ generico viagra
http://acquistareviagragenericoitalia.net/ acquistare viagra

Rafael disse...

Esse cara que faz o comentario sobre viagra, deve ter descoberto que a mãe dele , fatura na esquina, para comprar a droga dele