(Poemas são palavras recompostas)
E por tantas perguntas sem respostas
Mascara-se a verdade com postiços.
Na vida, nem sombra, nem razão,
é jaula de doidice furiosa,
Eriçada de gritos, angulosa,
Com estilhaços de vidro pelo chão.
É carrego de mais esta jornada
E protestos não servem, nem suores,
Já mordidos os membros de tremores,
Já vencida a bandeira e arrastada.
Depois se me apagaram os amores
Que a viagem fizeram desejada.
Pergunta: De quem é este soneto?
Farei uma "edição" do post amanhã com o nome do autor.
Autor: José Saramago, como escreveram a Thunderlady, a Patti e a Inês.
8 comentários:
Não vou estragar a "surpresa" aos outros, claro, afinal ninguém gosta, ninguém gosta (do autor, claro)...
Se for preciso pistas: if you don't know it, google-it.
Bom resto de fim de semana!
Isso é batota e não era disso que eu estava à espera; ou se sabe ou não se sabe. ;)
Quanto ao autor, como tu sabes, adoro a poesia dele...
Confesso... não conheço! mas não procurei no google, aguardo para saber amanhã!
hands of time: É isso que pretendo; eu também sei que se pode pesquisar.
Quem souber, mesmo, pode cá pôr.
Eu amanhã confirmarei a resposta ou direi.
Nao faco a minima ideia quem seja o autor....amanha aprenderei algo mais :)
gi,
fico à espera da resposta...
*
Mt
É daquele senhor que agora também tem um blog, com o nome da sua fundação. A música que lá toca é inspiradora. Ele nem tanto, mas tem lá uma frase com a qual concordo plenamente: "chegamos sempre ao sítio aonde nos esperam".
Pergunta: De quem é este soneto?
Resposta: José Saramago!
Enviar um comentário