Turvou-se de penumbra o dia cedo;
Nem o sol apertou no meu beiral!
Que longas horas de Jesus! Natal…
E o cepo a arder nas cinzas do brasedo…
E o lar da casa, os corações aos dobres,
É um painel a fogo em seu costume!
Que lindos versos bíblicos, ao lume,
Plo doce Príncipe cristão dos pobres!
Fulvas figuras pra esculpir em barro:
À luz da lenha, em rubro tom bizarro,
Sou em Presépio com meus pais e irmãos
E junto às brasas, os meus olhos postos
Nesta evangélica expressão de rostos,
Ergo em graças a Deus as minhas mãos.
2 comentários:
Em primeiro lugar o Afonso Duarte escreveu este bonito soneto pelo que o felicito.
Em segundo desejo que Deus vos abençoe neste Natal e em cada dia do ano.
Tenho deixado uns quantos chocolates em atraso! Prometo que os venho buscar! Em relação ao que levo hoje, tive que ir ver para poder saborear! Não conhecia!
Os dias passam as janelinhas abrem-se e ainda não consegui ver nenhuma!
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