Natal Africano
Cabral do Nascimento
Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz... Mas é Natal.
Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.
Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.
Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é Noite de Natal.
Cabral do Nascimento
Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz... Mas é Natal.
Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.
Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.
Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é Noite de Natal.
4 comentários:
Olha, aos meus filhos saiu um ursinho de chocolate, a mim saiu-me um poema. O Advento é sempre cheio de agradáveis surpresas.
Olá moça!
E foram esses os meus melhores e mais bonitos Natais...os daqui é que são estranhos...e diferentes...
Bjs
susana: Olá para ti também; hoje haverá caramelos de leita moça.
Teddylover: exactamente! que saudades.
Olha quem diria, eu uma adoradora do Deus do Frio, levo com um Natal africano, no dia dos meus anos!
Pronto 'tá bém, é só um momento que vou ali vestir o biquini.
Enviar um comentário