custa muito, mas mesmo muito, fechar uma empresa como deve ser, com tudo legal, sem dever nada a ninguém.
Tenho um patrão que é exemplar.
Não sabem quão triste é estar, neste momento, a rasgar e destruir mais de 20 anos de trabalho.
À medida que vou pegando nos papéis e objectos a destruir vêm-me à memória tantos dias felizes, de ex-colegas que, em várias alturas se foram. Custou-lhes, é um facto, mas não ficaram para ver o fim da empresa de onde sairam. Pego nas fichas pessoais deles, com fotos; lembro-me de almoços, jantares, rallys-papers, convívios de Natal, aniversários da empresa, tantas coisas. Restei eu, apenas. Acreditem, é pior para quem fecha a porta ... neste caso Eu.
19 comentários:
Deve ser tristíssimo, Gi.
um abraço solidário * mas segura as memórias boas .. acho que é a única forma de andar para diante*
A única questão que releva aqui é se tu estás /ficas bem?
Posso ajudar em alguma coisa?
beijos
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Não há aqui palavras possíveis...
Maria Manuela: Estou bem. Se ficarei bem? Espero bem que sim.
Não escrevi isto para vos preocupar.
Quero apenas que me vão acompanhando nos bons e menos bons momentos.
Logo a seguir ao 25 de Abril de 1974 passei por momentos muito maus, nada será pior do que isso ... a não ser que alguma coisa de mal aconteça aos meus filhos ... de resto tudo é ultrapassável.
caso para dizer que estás a destruir bocadinhos de ti...
Nem imagino o que será ter de fechar a porta... mas um louvor ao patrão! Em todo o mundo, e em Portugal especialmente, são muito poucos os que põe os princípios e valores à frente quando as coisas apertam e permanecem idóneos.
Já o sabia aí, devido à minha ocupação profissional, mas aqui vejo todos aqueles que fugiram de Portugal, deixando um rasto de dívidas, e para aqui vieram, na esperança de enganar mais alguns.
Beijinhos
mas está na moda, infelizmente.
:(
Bolas, Gi. E logo nesta altura. É que fica-se marcado, não é? Esperemos por dias melhores.
Gi, tens a solidariedade de quem a partir de dia 1 de Janeiro voltará a estar nessa situação. Por isso, olha, desejo dias melhores para ti, para mim e para todos os que estão nesta situação.
Estas notícias acompanham-me todos os dias. Sou casada com um gestor de insoklvência... Coragem Gi. Que o amanhã possa sorrir.
Infelizmente, é uma situação muito complicada que cada vez é mais comum. Já o facto do teu patrão ser exemplar é cada vez mais raro.
Espero que corra tudo bem.
Puxa, não sabia! Nem sei mesmo o que dizer ao sentir o quão é triste ler-te neste momento. Lembro agora, assim de repente, quando te conheci pessoalmente, precisamente há um ano, a boa conversa que tivemos. Vai ficar sempre um espaço vazio, acredito que sim. Melhores dias virão, acredita.
É bem verdade, neste caso o último a sair é o que sai pior.
Mas tem esperança, que pode até ser algo de novo, uma mudança na tua vida. Nunca se sabe, Gi.
Percebo agora um comentário que deixou há dias lá no Rochedo.
Penso que deve ser um momento complicado. Felizmente nunca passei por isso, fui sempre eua bater com a porta.
Como diz a Patti, pode ser que o infortúnio venha a traduzir-se em algo positivo. Já percebi que tem muita força e vai saber ( e conseguir)ultrapassar isto.
Desejo-lhe, do fundo do coração, a melhor sorte do mundo.
coragem cachopa.
São momentos duros (e, para quem os aproveita, momentos de um crescimento imenso).
É uma porta que fecha. Quem sabe quantas portas não se abrirão, Gi?
:)
R.
Imagino mesmo que não seja fácil.
Mas espero que venham novos e bons tempos por ai.
beijo e um xi para a gi
Também tenho um processo semelhante entre mãos. Sei o que custa.
Entretanto, obrigada pela visita ao blog e palavras deixadas.
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