Era uma vez
um português
de Portugal.
O nome José
há-de bastar
toda a nação
ouviu falar.
Arma-se um baile
e Portugal
espera que José
queira dançar.
No baile anda
na contradança
passos e giros
balança, balança!
É uma campanha
põe-se a contar
negra é a cor
pr'a me difamar.
Anos e meses
dias sem par
e o José
sempre a negar.
Há um processo
interminável
very important
muito apalpável.
Mais do que a família
há que guardar
as luvas, a casa
José é ímpar.
Fora do Governo
é que nem pensar
a maioria absoluta
me há-de salvar.
Nega e reitera
um disco rachado
uma campanha negra
sou tão difamado!
Seus invejosos
que querem roubar?
A minha elegância?
Ou o meu lugar?
A vida é minha
Portugal é meu
e este processo
será um ar que lhe deu.
Aquilo que eu quero
é que se há-de fazer
Qual democracia!
Querer é poder.
Tiram-me as forças?
Querem-me aniquilar?
Eu ando, eu corro
Até sei voar!
Sou português
e de Portugal
ninguém é corrupto
ninguém leva a mal.
Sou português
de Portugal
dou-vos cabo da vida
pr'a mim é igual.
Fazem uma cabala
para me eliminar?
Tenham mas é juízo
Não me queiram zangar.
Freeport, outlet,
jogging, off-shore
no inglês sou barra
técnico do melhor.
Há ingleses, piratas,
por aí a navegar
campanhas baratas
que vão naufragar.
Porque sou José
e sou um mourinho
e Portugal
é o meu povinho.
A minha vida
há-de acabar
mas estes versos
eu vou blogar.
Preto no branco
esta campanha negra
Vão pela sombra
ou pela zebra!
Baseado na poesia "Luís, o poeta, salva a nado o poena", de Almada Negreiros
3 comentários:
Era uma vez um portugues que F**** a vida aos portugueses....
Só sei que nada sei
Do Freeport em Alcochete
Diz o filósofo rei
Com ele ninguém se mete....
rsrsr
É realmente um José inspirador, este nosso.
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