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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

TEMPORIZADOR, PRECISA-SE!

VG - Vamos pedir tempo? 30 minutos, uma hora? Foi o que conseguimos por termos ido ontem aos mercados.
PC - Fazendo minhas as palavras de um Seguro Tuga pergunto-te: Qual é a pressa?!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

QUANDO O PASSADO É UM ETERNO PRESENTE

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. […]
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro […]
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. […]
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas;
Dois partidos […] sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, […] vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar…
Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
in "Galo Verde"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

SE EU FOSSE UM DIA O LOPES DA MOTA...

também não me demitiria.
Senão vejamos:
Se eu fosse um dia o Lopes da Mota ( o que seria muito difícil, uma vez que não me chamo Lopes e, pior ainda, não tenho mota) se me demitisse continuaria, na melhor das hipóteses, de mota ou, vendo-me (não é do verbo vender) desbaratada, prosseguiria de bicicleta ou a pé.
Se for demitida: irei de carrinho.
Se eu fosse um dia o Lopes da Mota (o que seria muito difícil apenas porque não me chamo Lopes e não tenho uma mota) obviamente não me demitiria.

segunda-feira, 30 de março de 2009

ERA UMA VEZ UM PORTUGUÊS

Era uma vez
um português
de Portugal.
O nome José
há-de bastar
toda a nação
ouviu falar.
Arma-se um baile
e Portugal
espera que José
queira dançar.
No baile anda
na contradança
passos e giros
balança, balança!
É uma campanha
põe-se a contar
negra é a cor
pr'a me difamar.
Anos e meses
dias sem par
e o José
sempre a negar.
Há um processo
interminável
very important
muito apalpável.
Mais do que a família
há que guardar
as luvas, a casa
José é ímpar.
Fora do Governo
é que nem pensar
a maioria absoluta
me há-de salvar.
Nega e reitera
um disco rachado
uma campanha negra
sou tão difamado!
Seus invejosos
que querem roubar?
A minha elegância?
Ou o meu lugar?
A vida é minha
Portugal é meu
e este processo
será um ar que lhe deu.
Aquilo que eu quero
é que se há-de fazer
Qual democracia!
Querer é poder.
Tiram-me as forças?
Querem-me aniquilar?
Eu ando, eu corro
Até sei voar!
Sou português
e de Portugal
ninguém é corrupto
ninguém leva a mal.
Sou português
de Portugal
dou-vos cabo da vida
pr'a mim é igual.
Fazem uma cabala
para me eliminar?
Tenham mas é juízo
Não me queiram zangar.
Freeport, outlet,
jogging, off-shore
no inglês sou barra
técnico do melhor.
Há ingleses, piratas,
por aí a navegar
campanhas baratas
que vão naufragar.
Porque sou José
e sou um mourinho
e Portugal
é o meu povinho.
A minha vida
há-de acabar
mas estes versos
eu vou blogar.
Preto no branco
esta campanha negra
Vão pela sombra
ou pela zebra!
Baseado na poesia "Luís, o poeta, salva a nado o poena", de Almada Negreiros

quarta-feira, 25 de março de 2009

ALEGORIA DESTA CAVERNA

A mãe está doente há muito; os filhos, esses, estão-se nas tintas para tal e questionam por tudo e por nada não se entendendo; se um diz que é branco, imediatamente o outro diz que é preto mesmo que, alturas tenha havido, em que para este o preto já tivesse sido o branco que para o outro já foi preto.
O pai, com um sorriso escavacado na boca, como se tivesse sofrido uma paralisia facial (para não me alongar na extensão corporal), lá vai comendo bolo-rei, distribuindo a fava ou o brinde a uns e a outros, que não é pessoa de tomar partidos.
Quanto à gente, a gente, injustamente, não almoça, não porque o pai ou a mãe não morram, mas porque não há ninguém que prove (a) dor da justiça, a irmã da doente Democracia.

terça-feira, 24 de junho de 2008

EM CASO DE EMERGÊNCIA É FAVOR LIGAR 20

Então no fim de semana em que resolvo sair de Lisboa acontecimentos excitantes se dão por cá, mais propriamente na terra que me adoptou?
E eu sem cá estar para assistir de máquina fotográfica?
Vem isto porque tenho tanta coisa para blogar, tanta coisa para vos dizer, que me esqueci de vos relatar o meu 1º dia de praia - no Dia 13 de Junho, Dia de Santo António, tudo porque uma certa Selecção se apoderou do meu blogue ...umpff!
Ora bem, no dia 13 de Junho, lá fomos marido e eu à Praia da Torre, Praia da Linha que escolhemos para nos espraiarmos, há cerca 3 anos, quando a água passou a ser mais própria para consumo, digamos!
Anteriormente, e apesar de termos várias praias a 5 minutos de carro da nossa casa, escolhíamos as praias de Sintra, o que significava uma panóplia de situações e acontecimentos até chegar à praia, estar na praia e regressar na praia; houvesse blogue nesses tempos e eu logo vos relataria esses belos dias!
Voltemos então a este 1º dia de praia de 2008: em chegando à praia, deparámo-nos logo com uma freguesia pouca habitual lá pelo areal da Torre: os mitras.
Os mitras costumavam quedar-se pelas praias servidas por estações de comboio, mas com a proliferação de carjackings até eles já são automotorizados e vaí daí toca de de procurar poisos mais finos.
E aquele FOI O DIA perfeito.
Estava eu à conversa com esta menina (podem clicar que ela não é mitra), quando se gera um sururu lá para os lado da água, agora imprópria para consumo.
Ao terminar a conversa vejo 2 mitras acompanhados de suas damas (para quem não sabe do que estou a falar, é favor clicarem em "mitras acompanhados de suas damas" que aqui no meu blog fala-se de tudo) virem, bastante exaltados, para junto de nós, onde estavam os tarecos deles e um pegar no telemóvel para chamar reforços: Onde é que vocês estão, pá? Venham pela CREL.
Esta cena do telemóvel recordou-me uma conversa que tinha tido há pouco tempo com o meu sobrinho mais velho e que dei conta ao meu marido.
Estes mitras devem favores uns aos outros nestas guerras e como são todos muito corajosos e não sabem resolver os problemas em que se metem/arranjam sozinhos, ligam para chamar reforços.
Diz o meu sobrinho, que tem um amigo neste métier, que este amigo dele tem no telemóvel 20 pretos, associado a um nº; em caso de emergência liga 20 pretos!
Suponho que os pretos tenham nos telemóveis 20 brancos!!!!
Dado que o que fez a chamada a pedir reforços era preto ... deverá ter pedido a 20 brancos para virem pela Crel!
O que é certo é que estes reforços nunca chegaram (chama-lhes parvos), o outro grupo foi-se embora, eles mais as suas damas também acabaram por ir e eu não pude registar um momento de antrologia em directo e na 1ª pessoa para vos transmitir.
Mas eis senão quando e para eu não ir de mãos a abanar deste belo e mítrico dia de praia que não mais esquecerei ... chegam 3 pretos da alta angolana à praia e se espraiam 5 metros à frente da Gi e seu distinto marido.
Aí sim tivemos, finalmente, o nosso momento fotográfico.
Um pedaço de tição, estilo P.Diddy, acompanhado de 2 damas negras.
Ele, trazia numa das mãos, para além de belos dourados, perdão, ouro, uma geleira.
Elas traziam finos sacos.
Sentam-se.
Ele abre a tal geleira e acaricia as pedras de gelo onde estava em estado acamado uma GARRAFA DE ESPUMANTE/CHAMPANHE (não deu para ver bem); volta a fechar a geleira.
Uma das damas retira de um dos sacos ... uma bela perna de frango; do outro saco retira ... um papo seco; e vai de trincar à vez ora na perna ora no papo ... sempre a seco.
A outra dama retira de um dos sacos ... uma garrafa de água; do outro saco retira ... uma FLUTE!!!!!!!!!!
E foi aqui que eu não resisti e tirei, atabalhoadamente, da minha mochila ... a máquina fotográfica, não sem um protesto do distinto marido.




Agora vou ali ligar de emergência para 20 mistos ... ou em caso de haver molho por aqui, chamo os meus excelentíssimos leitores para me defenderem, sim?

Seria UNFORGIVABLE deixar passar esse momento de confraternização.

Aditamento: Quanto ao Espumante/Champagne, não fiquei tempo suficiente para ver se o beberam pelo saco!

terça-feira, 20 de maio de 2008

UMA DAS COISAS EM QUE PORTUGAL É BEM MELHOR QUE A ALEMANHA

Lá há muitos MICHELINS e muitas (mais que as mães) MICHELINES!
Nós por cá lá nos vamos contentando com uns PIRELLI e umas PIRELLINAS...

terça-feira, 6 de maio de 2008

E A BURRA SOU EU?!?!?!?! E A VACA É QUEM?!?!? E O BOI ÉS TU?!?!?! E O CORNO QUEM É?!?!?!

Os resultados finais serão apresentados hoje, mas alguns detalhes de um Inquérito à Saúde e Sexualidade encomendado ao Instituto de Ciências Socias (ICS) pela Coordenação para a Infecção do VIH/SIDA, são já conhecidos:

Um quarto dos portugueses nunca usou preservativo.

Um em cada dez portugueses admite ser infiel.


Para efeitos de inquérito, pergunto em título.

[edit]: "39% dos homens e 33% das mulheres nunca fizeram um teste de VIH"

Isto significa, no mínimo, que esta percentagem nunca pediu um empréstimo para aquisição de casa, digo eu!

Num próximo estudo sobre o SUBPRIME, poderão utilizar o inquérito em referência.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

IR(a)S 2007/2008

Hoje despejei a minha caixa de sapatos no balcão virtual do Ministério das Finanças.

Por esta ordem de despejo obrigatória e pelo favor que lhes faço anualmente ainda temos (Contribuinte A e Contribuinte B) que pagar a módica quantia de 4.000 €.

Habitualmente pagamos cerca de 1000 € porque o Contribuinte A decidiu e muito bem que mais vale estar o dinheiro todos os meses do lado de cá que do lado de lá e, uma vez ao ano, damos ao Estado algum pela bela caixa de sapatos que nos arranjou para guardarmos papéis.

Mas 4000 Euros pelo despejo acho um perfeito abuso!

E perguntarão vocês, acho eu, mas porque é que tu vais pagar tanto Gi?
Eu explico:
O Ano passado, porque a minha sogra já não estava em condições de viver sozinha, vendeu-se a casa que tinha sido dela e do meu sogro.
Devido a essa venda tem que se preencher o Anexo G referente ao que o Estado chama pomposa e eufemisticamente (????) de Mais-Valias e outros Incrementos Patrimoniais!
[Mas o Estado ajuda alguém a comprar casa?
Mas o Estado ajuda alguém a vender casa?
Mas o Estado ajuda alguém a fazer melhoramentos na casa?
O Estado ajuda e muito alguém a ficar sem o dinheiro que, justamente, ganhou.]
Quando eu ia, como habitualmente, entregar, via net, o IRS na 1ª fase eis que me salta a mão do Estado a dizer (vá lá, dantes nem isso!): Alto e pára o baile, querida Gi, que o Estado sabe que vocês alienaram um bem imóvel ... tchhhhh! Ai que os meninos não prestam!
Vai daí a cunhada da Gi resolve meter, literalmente, pés ao caminho e ir saber nas Finanças o que se devia fazer.
Vai daí as Finanças explicam que já que tínhamos vendido um imóvel os herdeiros tinham que dar o seu dízimo (eufemisticamente falando, é claro!) ao Estado.
A minha cunhada ainda esclareceu as Finanças que ela e os seus irmãos nem sequer tinham visto a cor do dinheiro e que esse dinheiro tinha servido todinho para dar uma vida melhor à minha Sogra num Lar!
Ao que as Finanças responderam:
- Achamos lindamente, achamos que são uns filhinhos exemplares, mas o Estado não tem nada a ver com isso!
Pois é, este Estado não é um Estado nem Pro nem Previdência, é um Estado em devidência e em evidência e como tal, evidente e indevidamente, merece ser ajudado por todos nós.
Um grande bem-haja a este Estado que tão bem age.
Quanto ao meu extensível agregado familiar, estamos a pensar todos ingressar na vida política para melhor interagir.

segunda-feira, 24 de março de 2008

SE ÉS DAQUELES...

... que achas que conduzes bem.
... que te perguntas, inúmeras vezes, como é que existem tantos automóveis na estrada que aparentam ser conduzidos por pessoas sem carta ...
Eu, a Gi-que-não-guia-mas-tem-carta, dou-vos a resposta aqui em baixo.



Agora já sabem, quais cartas saídas na Farinha Amparo quais quê ... Auto Sem Carta ... aixam o quê!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

PROVÉRBIO ACTUALIZADO ...

Enquanto há vida, há esperança!

Olhando à minha volta e falando com um amigo à bocadinho, parece-me que o contrário é que é verdadeiro, pelo menos por cá!
ENQUANTO HÁ ESPERANÇA ... HÁ VIDA!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

PENSAMENTOS SOLTOS E AO PEQUENO-ALMOÇO

Nate Beeler



O nosso primeiro-ministro é PORREIRO, PÁ! Acerta sempre na "mouche" e tem imensa piada:
Este ano vai ser o do crescimento: Estamos mais bem preparados para enfrentar a crise mundial, afirmou ontem, na conferência organizada pela revista “The Economist”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A PROPÓSITO...

... do meu post de hoje entitulado "QUANDO".


QUANDO...

... os encarregados de educação são convocados para uma reunião e aparecem 7 (sete) dos 28, isto é o quê?!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Matematicamente falando é: 1/4!
Educadamente falando é: uma grande falta de EDUCAÇÃO CÍVICA!
Deseducadamente falando é: ª^+#"/&%()=?»!@*`´^~; , : . _ -!
Em bom Português falando: Exmºs. Senhores Encarregados de Educação se fossem para o caralho quando reinvidicam os vossos direitos e se esquecem dos vossos deveres?



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

SOIS REI ... E MEU HERÓI!

Há alturas em que não me importava que Portugal fosse uma parte integrante de Espanha só para ver e ouvir o mais alto Dignitário da Nação dizer:

PORQUE NÃO TE CALAS?
a um Presidente da República e a pô-lo na ordem!
Aqui também há alguns que se calam quando não devem (ver o caso de Dalai Lama) e falam demais, quando deveriam estar calados!
Como por cá já não há Reis como os de antigamente, que perguntariam:
QUERES ANDAR À PORRADA?






" PORQUE NÃO TE CALAS?", já não era mau!


Vou-me calar, para não andar à porrada!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

FARPAS - A SOCIEDADE PORTUGUESA

Ano: 1882

Autor: Eça de Queirós

A sociedade portuguesa n'este derradeiro quarteirão do século pode em rigor defenir-se do seguinte modo: Ajuntamento fortuito de quatro milhões d'egoismos explorando-se mutuamente e aborrecendo-se em comum.