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terça-feira, 7 de abril de 2009

CONFIA, DESCONFIA, GENERICAMENTE FALANDO, A COISA FIA MAIS FINO E NO GENÉRICO ESTÁ MESMO POR UM FIO

Nunca ouviram a expressão "o barato sai caro"?
As pessoas insistem em não perceber!
Não percebem os médicos que juraram por um Hipócrates que salvariam vidas a todo o custo.
Não percebem que se tomarem os remédios não genéricos que os médicos prescrevem, os remédios designados de MARCA, que as pessoas morrem saudáveis, bolas?
Aliás vão ao médico uma vez e nunca mais lá voltam, ou porque ficam sem dinheiro para lá voltarem, ou porque ficam tão saudáveis que só voltam quando tiverem uma doença genericamente diferente, ou então porque foram dali directamente para o hospital porque algum farmacêutico resolveu trocar um remédio de marca por um genérico para ver se a pessoa lá volta mais vezes.
Falemos então no genérico.
Os médicos prescrevem remédios de marca porque o aciclovir, o ácido acetilsalicílico, o paracetamol de berço são muito diferentes. Tão diferentes, tão diferentes, que só os médicos, para bem dos seus pacientes, é que os podem receitar.
Os médicos estão ali para salvar vidas e para, genericamente, evitar que as pessoas vão parar ao hospital onde, aí sim, se utilizam genéricos, porque há que tratar da saúde aos impacientes que isto não está mesmo a dar.
Os farmacêuticos trocam os medicamentos de marca por genéricos porque quanto mais pessoas adoecerem ou não melhorarem, mais eles lucram. Verdade! Mais vale muitos remédios vendidos a menor preço do que um medicamento de marca mais caro e vendido uma única vez ... porque as pessoas ficam tão saudáveis, tão saudáveis que nunca mais lá voltam para comprar outra embalagem.
Quanto a mim, podem confiar, o melhor é não precisarmos de medicamentos.
É que vem o Presidente do INFARMED e diz: Pode confiar!
Vem a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e diz: Pode confiar!
Vem o Bastonário da Ordem dos Médicos e diz: Pode Confiar!
E eu, em termos genéricos, e porque tenho assim esta doença maníaca : desconfio.
Desconfio quando leio que os medicamentos genéricos são obrigatoriamente mais baratos do que o medicamento de marca que introduziu a nova molécula terapêutica, porque recorrem a moléculas cuja patente de descoberta científica expirou. Ou seja, prescreveu. E não foi o médico.
Salta-me a molécula!
Está tudo doido e a precisar de ser internado sem direito a medicamentos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

ALEGORIA DESTA CAVERNA

A mãe está doente há muito; os filhos, esses, estão-se nas tintas para tal e questionam por tudo e por nada não se entendendo; se um diz que é branco, imediatamente o outro diz que é preto mesmo que, alturas tenha havido, em que para este o preto já tivesse sido o branco que para o outro já foi preto.
O pai, com um sorriso escavacado na boca, como se tivesse sofrido uma paralisia facial (para não me alongar na extensão corporal), lá vai comendo bolo-rei, distribuindo a fava ou o brinde a uns e a outros, que não é pessoa de tomar partidos.
Quanto à gente, a gente, injustamente, não almoça, não porque o pai ou a mãe não morram, mas porque não há ninguém que prove (a) dor da justiça, a irmã da doente Democracia.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A TOLERÂNCIA É UM GRANDE PONTO

Entre as pessoas desempregadas,
Entre as pessoas que fazem hoje "tolerância de ponte",
Entre as pessoas que hoje, apenas, se empregam, ao contrário dos outros dias, em que trabalham,
Entre as pessoas que hoje, no emprego, não podem trabalhar porque outras noutras empresas fazem "tolerância de ponte",
Constato que HOJE o mundo pula e avança ainda mais, enquanto o português descansa ... ainda mais.
É que viver em Portugal sempre com uma máscara cansa, deixa cá ver, como as caraças!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PENSAMENTOS DE SUGESTÃO AO PEQUENO-ALMOÇO

Eu sugiro ao Presidente de uma certa Câmara que, através de um desgooglado Magalhães, apresente uma petição, seguida de uma previdência a acautelar como prova evidente, exigindo que de ontem em diante, a toponímia edílica (ou etílica, dependendo da hora a que se ajuíze) passe a:
TORRES VETAS.
E esta, hein?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PARVILHÃO

O Jardim das Amoreiras, que me foi dado descobrir, quando fui a uma exposição na Fundação Arpad Szénes Viera da Silva que ali se resguarda, é um jardim simplesmente fantástico.
E tinha este quiosque.

em que alguém imortalizou um clube de futebol.
Só que, imaginem bem, a Câmara de Lisboa, pelos vistos, dona e senhora dos espaços públicos de Lisboa, achou que os moradores e juntas de freguesia são apenas compostos por meros cidadãos e não há que lhes dar cavaco nem sócrates, porque o zé é que é e isto não costa nada.
Vai daí, vão de verearem o quiosque do Jardim das Amoreiras para o colocarem, para variar, na Praça Luis de Camões -e aqui é que eu me enquiosco toda com a explicação de tão criativos neurónios - "onde não havia nenhum, no seguimento da abertura de um concurso de quiosques. Como o do Jardim das Amoreiras não estava a ser usado, foi levado e deve ser substituído por um novo, igual ao do Jardim S.Pedro de Alcântara."
Isto faz todo o sentido, não faz?
E se fossem chatear o Camões, e se fossem abrir um concurso público para lhe deitarem areia para o olho, e deixassem os cidadãos, e já agora os quiosques, em paz?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

COMO ESTÁ SR. FELIZ?

Diga lá, Sr. Contente!
Diga à gente, diga à gente, como vai este País!


Este País tem uma Cadeia de Desresponsabilização bastante eficiente, a saber:
Factos: Aulas iniciadas, alguns manuais escolares com falta de comparência.

Justificação das faltas

Webboom - "Continuam a verificar-se problemas no abastecimento do mercado de alguns manuais escolares, nomeadamente das editoras ASA e Texto Editores; tem conhecimento que esta situação tem origem em falhas ao nível da produção gráfica, causando atrasos substanciais na impressão e disponibilização dos manuais para o mercado".
A ASA e a Texto Editores, controladas pelo Grupo Leya - "nega problemas com a produção e afirma que os atrasos "são normais neste período do ano e que se devem maioritariamente a questões ligadas à distribuição.
A distribuição via CTT obedece a alguns critérios na forma e ordem de expedição que podem originar alguma demora na entrega, mas salienta que não tem conhecimento de esperas fora do normal".

Dado as faltas estarem completamente justificadas, marque-se falta injustificada às árvores. É por culpa delas, ou da sua falta, que não há manuais escolares em Portugal.

Abra-se um Inquérito, que morrerá de doença prolongada.

NOTÍCIAS AQUI DA TRIBUNA...

Descansem, meus amigos, ainda não é desta que me vão visitar à prisão.
Uma pessoa até sabe como vai e em que qualidade é que vai quando é notificada para comparecer em Tribunal, mas nunca sabe como de lá sai e para onde sai.
Pois bem, no meu caso, foi mesmo uma entrada por saída.
Cheguei lá e disseram-me que afinal o Julgamento tinha sido adiado.
- Para quando? Pergunto eu.
-Será notificada, minha senhora.
E lá vim eu, por enquanto, ainda pelas minhas duas pernas e no meu juízo quase perfeito.
Convém dizer-vos que este caso remonta a 1999; que fui notificada para testemunhar em 2004; que, naquela altura, o julgamento foi adiado; que fui notificada 4 ANOS depois; e que, nesta data, para memória futura, o julgamento ficou adiado... provavelmente para daqui a 4 anos, em contexto bissexto, sendo que poderei estar a caminho da minha paralimpíada.
E é nisto que somos bons!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

PROPOSTA DE TROCA


As 53 famílias ciganas que se encontram concentradas em frente à Câmara Municipal de Loures, decidiram que não vão regressar à Quinta da Fonte, após terem feito um rastreio às condições de segurança do bairro.

1. Dado que a 31ª Esquadra, no Rêgo, está infestada de ratos,
2. Dado que os polícias, segundo a Comunicação Social, não disparam armas, devido à falta de munições, de coletes à prova de bala,
3. Dado que um polícia normal só tem oportunidade de praticar tiro uma vez por ano,
4. Dado que a comunidade cigana se recusa a voltar para as suas casas na Quinta da Fonte,

propõe-se o seguinte:

a) Os polícias poderiam ser instalados na Quinta da Fonte, onde fazem falta.
b) Os ciganos de Loures poderiam ser instalados na 31ª Esquadra do Rego, onde poderiam utilizar as caçadeiras a exterminar os ratos.

Post feito a partir de uma ideia (que subscrevo) de José Júdice

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PALAVRAS-AO-BLOG: FUNDAÇÃO/AFUNDAÇÃO

Fundação: Instituição de interesse público constituída a partir de uma doação ou legado.
Eu também tenho imensos livros, postais antigos, caixas de fósforos antigas, calendários desde 1800 e eu própria também já me estou a tornar um verdadeiro papiro das securas que me dão!
Como já não me cabe tão valioso acervo cá em casa vou propôr à Câmara Municipal de Oeiras que:

  • Que me ceda um espaço que seja património da vila ... pode ser o Palácio dos Marqueses de Pombal, que eu não sou esquisita.
  • Que faça as devidas obras ... sim que aquilo está a precisar de arranjos.
  • Que me ceda por um período de 10 anos, renováveis, que eu prometo tratar bem do local, pagando luz, electricidade, internet ... se já faço isso cá em casa, não me vai custar nadinha de certeza.

  • Em troca eu doo a mim à vila e lego a mim à vila o meu património e vou dizendo umas larachas aqui e ali, sendo ainda paga para as dizer.
    A este espaço chamarei Fundação 31 da Gi.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

EU DIRIA PIOR...


Alberto João Jardim é um ditadorzinho real.
É visivelmente um Mugabe da Ilha.
Só lhe falta mesmo 1%!

terça-feira, 24 de junho de 2008

EM CASO DE EMERGÊNCIA É FAVOR LIGAR 20

Então no fim de semana em que resolvo sair de Lisboa acontecimentos excitantes se dão por cá, mais propriamente na terra que me adoptou?
E eu sem cá estar para assistir de máquina fotográfica?
Vem isto porque tenho tanta coisa para blogar, tanta coisa para vos dizer, que me esqueci de vos relatar o meu 1º dia de praia - no Dia 13 de Junho, Dia de Santo António, tudo porque uma certa Selecção se apoderou do meu blogue ...umpff!
Ora bem, no dia 13 de Junho, lá fomos marido e eu à Praia da Torre, Praia da Linha que escolhemos para nos espraiarmos, há cerca 3 anos, quando a água passou a ser mais própria para consumo, digamos!
Anteriormente, e apesar de termos várias praias a 5 minutos de carro da nossa casa, escolhíamos as praias de Sintra, o que significava uma panóplia de situações e acontecimentos até chegar à praia, estar na praia e regressar na praia; houvesse blogue nesses tempos e eu logo vos relataria esses belos dias!
Voltemos então a este 1º dia de praia de 2008: em chegando à praia, deparámo-nos logo com uma freguesia pouca habitual lá pelo areal da Torre: os mitras.
Os mitras costumavam quedar-se pelas praias servidas por estações de comboio, mas com a proliferação de carjackings até eles já são automotorizados e vaí daí toca de de procurar poisos mais finos.
E aquele FOI O DIA perfeito.
Estava eu à conversa com esta menina (podem clicar que ela não é mitra), quando se gera um sururu lá para os lado da água, agora imprópria para consumo.
Ao terminar a conversa vejo 2 mitras acompanhados de suas damas (para quem não sabe do que estou a falar, é favor clicarem em "mitras acompanhados de suas damas" que aqui no meu blog fala-se de tudo) virem, bastante exaltados, para junto de nós, onde estavam os tarecos deles e um pegar no telemóvel para chamar reforços: Onde é que vocês estão, pá? Venham pela CREL.
Esta cena do telemóvel recordou-me uma conversa que tinha tido há pouco tempo com o meu sobrinho mais velho e que dei conta ao meu marido.
Estes mitras devem favores uns aos outros nestas guerras e como são todos muito corajosos e não sabem resolver os problemas em que se metem/arranjam sozinhos, ligam para chamar reforços.
Diz o meu sobrinho, que tem um amigo neste métier, que este amigo dele tem no telemóvel 20 pretos, associado a um nº; em caso de emergência liga 20 pretos!
Suponho que os pretos tenham nos telemóveis 20 brancos!!!!
Dado que o que fez a chamada a pedir reforços era preto ... deverá ter pedido a 20 brancos para virem pela Crel!
O que é certo é que estes reforços nunca chegaram (chama-lhes parvos), o outro grupo foi-se embora, eles mais as suas damas também acabaram por ir e eu não pude registar um momento de antrologia em directo e na 1ª pessoa para vos transmitir.
Mas eis senão quando e para eu não ir de mãos a abanar deste belo e mítrico dia de praia que não mais esquecerei ... chegam 3 pretos da alta angolana à praia e se espraiam 5 metros à frente da Gi e seu distinto marido.
Aí sim tivemos, finalmente, o nosso momento fotográfico.
Um pedaço de tição, estilo P.Diddy, acompanhado de 2 damas negras.
Ele, trazia numa das mãos, para além de belos dourados, perdão, ouro, uma geleira.
Elas traziam finos sacos.
Sentam-se.
Ele abre a tal geleira e acaricia as pedras de gelo onde estava em estado acamado uma GARRAFA DE ESPUMANTE/CHAMPANHE (não deu para ver bem); volta a fechar a geleira.
Uma das damas retira de um dos sacos ... uma bela perna de frango; do outro saco retira ... um papo seco; e vai de trincar à vez ora na perna ora no papo ... sempre a seco.
A outra dama retira de um dos sacos ... uma garrafa de água; do outro saco retira ... uma FLUTE!!!!!!!!!!
E foi aqui que eu não resisti e tirei, atabalhoadamente, da minha mochila ... a máquina fotográfica, não sem um protesto do distinto marido.




Agora vou ali ligar de emergência para 20 mistos ... ou em caso de haver molho por aqui, chamo os meus excelentíssimos leitores para me defenderem, sim?

Seria UNFORGIVABLE deixar passar esse momento de confraternização.

Aditamento: Quanto ao Espumante/Champagne, não fiquei tempo suficiente para ver se o beberam pelo saco!