Em precipitação.
Frio.
Nublado.
D-e-s-a-l-m-a-d-o.
Dói-me um Sol no Corpo todo.
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domingo, 27 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
PARVA QUE EU SOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sou da geração com educação
E não me incomodava esta condição.
Que parva que era!
...Porque isto está mal e vai continuar,
Já é uma sorte deixarem-me cá estar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para se ser educado não basta estudar.
Sou da geração da independência dos pais
Eles davam-me tudo, mas para crescer precisava de mais
Marido, filhos, queria assentar
E nem carro tinha para me deslocar,
Que parva que eu era!
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para se ser educado não basta estudar.
Sou da geração "eu quero é crescer"
E havia bons exemplos por onde me socorrer
Que parva que eu era!
Sou da geração "Há que fazer mais!"
Para mudar situações que duravam há tempo demais
Que parva que eu era!
Dá-me que pensar,
Que esta nova geração
De parva não tem nada, tem um doce mamar.
Eu sei, eu sei, a parva sou SÓ eu.
Intertexto de um "hino" que anda aí na berra, dos DEOLINDA
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
TEMPO
As horas mortas deram entrada na morgue e lá ficaram em eterno descanso; pobres dos minutos que, em contrapartida, nunca mais tiveram um segundo de sossego.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
ERA UMA VEZ…
Era uma vez um jardim onde o tempo se perdia enamorado.
Tinha-se apaixonado por todas as flores que nele existiam. E o tempo passeava-se por lá esquecido das pessoas que, apressadas, o procuravam encontrar porque precisavam de tempo, porque nunca tinham tempo.
Um dia as pessoas encontraram-no neste jardim e ali ficaram, fora de tempo, mas com todo o tempo para [se] amarem.
Tinha-se apaixonado por todas as flores que nele existiam. E o tempo passeava-se por lá esquecido das pessoas que, apressadas, o procuravam encontrar porque precisavam de tempo, porque nunca tinham tempo.
Um dia as pessoas encontraram-no neste jardim e ali ficaram, fora de tempo, mas com todo o tempo para [se] amarem.
Foto: Frankfurt, 10.05.2008
terça-feira, 23 de novembro de 2010
CONTO BIOLÓGICO
A flor da pele desabrochou poro a poro.
Virou-se para a planta do pé e perguntou?
- Pertenço-te?
- Não. Pertences à raíz dos cabelos.
Ao olhar para cima as maçãs do rosto sorriram para ela.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
MOTES PARA GLOSAR [1]
Mete, mete as metáforas
Onde não cabem as ânforas
(de um Cancioneiro Pornográfico romano)
Mete, mete as metáforas
Onde não cabem as ânforas
Tem cuidado com os ácaros
Melhor conservá-las em cânforas.
Mas se tiveres patois
Convences uns pleonasmos
E tens uma ménage-à-trois
Isto, fora de sarcasmos!
Onde não cabem as ânforas
(de um Cancioneiro Pornográfico romano)
Mete, mete as metáforas
Onde não cabem as ânforas
Tem cuidado com os ácaros
Melhor conservá-las em cânforas.
Mas se tiveres patois
Convences uns pleonasmos
E tens uma ménage-à-trois
Isto, fora de sarcasmos!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
SOPA DE LETRAS #3
No dia em que o rei fez anos
Acordou com pensamentos insanos
“Serei eu algum bandalho?”
Saltou fora do baralho
Virando costas aos manos.
Cheio de corações
e desfilando em calções
Fechou-se em copas
“Hoje é sim ou sopas”
disse para os seus botões.
Os reis dos outros naipes
sabendo que ele era de vaipes
Pensaram que estava furibundo
Com algum dito imundo
Crédulos reis dos outros naipes!
O que ele estava era feliz
E todo senhor do seu nariz
foi ter com D. Ximénez
A Rainha do Xadrez
Para pôr os pontos nos is.
O Rei de Copas do baralho
era um Valentim do carvalho
Com um tiro certeiro
mesmo não sendo Fevereiro
conseguiu quebrar o galho.
Era uma grande desfaçatez
Gostar da Rainha do Xadrez
No dia em que o rei fez anos
Estando-se nas tintas para os danos
Fez Xeque-mate de vez!
No dia em que o rei fez anos
desfizeram-se os enganos
O Rei de Copas
Não era gay, topas?
Tinha oleado os canos.
domingo, 11 de julho de 2010
PUB.LI.CIDADE
Senta-te no sofá
Num gostoso tête à tête
Não brandas a vuvuzela, pá
Como se fosse um cassetete,
Mesmo que te apeteça parti-la
Só para não teres que ouvi-la.
Vai buscar os cachecóis
O futebol está em causa
Vamos fazer uma pausa
Um prato de caracóis
Uma caixa de kit kat's
E animação às paletes.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
VERANEIOS
O Verão é a estação do ano por excelência; sinto-me bem com o calor, com o corpo quase desnudo, com o cheiro que se desprende da terra ao ser beijada pela brisa marítima.
Gosto de ver as pessoas com um ar mais feliz, mais leves, mais disponíveis a relacionamentos mesmo que estes se limitem ao tempo de espraiamento numa esplanada, entre uma cerveja gelada e uma prato de caracóis.
No Verão as pessoas despem as capas escuras com que os seus sentimentos se cobriram no longo Inverno, vestem-nos com bikinis e calções de cores garridas e partem à aventura.
Ir à Missa, confessar pecados, é deixado para os meses mais recolhidos, mais íntimos e em que, falhando todas as outras companhias, elas próprias em momentos de retiro procuram a companhia de Deus e dos Anjos para as ajudarem a atravessar o longo deserto em que o frio, o vento e a chuva regressam tanto à paisagem exterior como interior.
No Verão soltamos as amarras impostas pelo Inverno e voamos para destinos que nos piscaram os olhos em sonhos. Aproximamo-nos, quase inexoravelmente, do mar, numa atitude saudável de despojamento.
No Verão não precisamos de quatro paredes e um telhado para nos sentirmos em casa. As estrelas podem ser o nosso tecto, a areia a nossa cama, o mar, banheira e mesa, e as árvores o complemento que precisamos como placa giratória para a recuperação de energias que nos levará a reiniciar outro ciclo de vida mais introspectiva.
O Verão, pelo fogo do seu pôr-do-sol, pela lufada de ar fresco em casamento de gaivotas para que somos convidados, é por si só um espectáculo feérico completamente real; tudo é encantamento, fantasia, nada é impossível ; o sonho e a realidade dão as mãos, abraçam-se, beijam-se, dormem juntos, sem insónias, tornando a vida mais fácil de ser vivida num Shangri-La porque o mal-estar foi banido, posto para trás das costas numa mochila rota e gasta por outras estações e, por isso mesmo, a ser colocada na ilha de reciclagem da nossa alma bem ao lado do caixote do lixo onde despejamos tudo aquilo que não pode ser reciclado, mas pode ser despejado para sempre das nossas vidas, deixando-as espaçosas e disponíveis para a alegria, a esperança em dias melhores e com a certeza de que tudo o que deitámos no lixo, convictos de que não precisávamos, aquilo que reciclámos e que reentrou na nossa vida com novo ar, servirá para tornar o Outono e Inverno que se avizinham mais atraentes, mais impolutos e menos medonhos; as crises irão ser enfrentadas por pessoas cheias de sol em majestosos iates e sulcando os obstáculos que se avizinham como se de um mar calmo de Verão se tratasse, dando a volta ao Adamastor, abraçando-o , rebaptizando-o Cabo da Boa Esperança, deixando-o sem palavras vergado à intrepidez dos marinheiros que lhe fazem frente, que puxam as orelhas às tormentas e as transformam em ferramentas com que se arranjará o futuro, limando-lhe as arestas, juntando-lhe tijolos, reforçando-lhe os contrafortes, como uma lareira acesa que precisa de ser sempre vigiada para que o lume se mantenha aceso, a chama vigorosa, num prolongamento do Verão, ou antes, para que cá dentro de nós seja sempre Verão, mesmo que um vendaval se degladie lá fora tentando, em vão, arrastar-nos em turbilhão para o frio da estepe; cá dentro o sol brilha, a lua está cheia, e grávida de esperança dá a boa nova ao Verão com um vestido de prata e este, de felicidade, resolve ser, estar, permanecer, para sempre, comigo, contigo, aqui e agora, eternamente.
Será, doravante, sempre Verão.
Não é por acaso que nos países mais quentes, também considerados os mais pobres, os nativos são mais alegres, mais genuínos; recebem as agruras como mais um obstáculo a ser suplantado para continuarem.
Raramente há suicídios, o espírito de grupo domina, a sensação suprema de que nunca estão sós faz deles, em oposição aos povos do Norte, onde o Inverno é rigoroso, uns povos ricos em relações humanas, em música, em dança.
A Natureza é uma bênção para eles; olham-na com respeito, não tentam subjugá-la, muito menos trapaceá-la. E ela, aparentemente, madrasta, consideram-na os povos ditos desenvolvidos, pisca-lhes o olho com amizade.
Gosto de ver as pessoas com um ar mais feliz, mais leves, mais disponíveis a relacionamentos mesmo que estes se limitem ao tempo de espraiamento numa esplanada, entre uma cerveja gelada e uma prato de caracóis.
No Verão as pessoas despem as capas escuras com que os seus sentimentos se cobriram no longo Inverno, vestem-nos com bikinis e calções de cores garridas e partem à aventura.
Ir à Missa, confessar pecados, é deixado para os meses mais recolhidos, mais íntimos e em que, falhando todas as outras companhias, elas próprias em momentos de retiro procuram a companhia de Deus e dos Anjos para as ajudarem a atravessar o longo deserto em que o frio, o vento e a chuva regressam tanto à paisagem exterior como interior.
No Verão soltamos as amarras impostas pelo Inverno e voamos para destinos que nos piscaram os olhos em sonhos. Aproximamo-nos, quase inexoravelmente, do mar, numa atitude saudável de despojamento.
No Verão não precisamos de quatro paredes e um telhado para nos sentirmos em casa. As estrelas podem ser o nosso tecto, a areia a nossa cama, o mar, banheira e mesa, e as árvores o complemento que precisamos como placa giratória para a recuperação de energias que nos levará a reiniciar outro ciclo de vida mais introspectiva.
O Verão, pelo fogo do seu pôr-do-sol, pela lufada de ar fresco em casamento de gaivotas para que somos convidados, é por si só um espectáculo feérico completamente real; tudo é encantamento, fantasia, nada é impossível ; o sonho e a realidade dão as mãos, abraçam-se, beijam-se, dormem juntos, sem insónias, tornando a vida mais fácil de ser vivida num Shangri-La porque o mal-estar foi banido, posto para trás das costas numa mochila rota e gasta por outras estações e, por isso mesmo, a ser colocada na ilha de reciclagem da nossa alma bem ao lado do caixote do lixo onde despejamos tudo aquilo que não pode ser reciclado, mas pode ser despejado para sempre das nossas vidas, deixando-as espaçosas e disponíveis para a alegria, a esperança em dias melhores e com a certeza de que tudo o que deitámos no lixo, convictos de que não precisávamos, aquilo que reciclámos e que reentrou na nossa vida com novo ar, servirá para tornar o Outono e Inverno que se avizinham mais atraentes, mais impolutos e menos medonhos; as crises irão ser enfrentadas por pessoas cheias de sol em majestosos iates e sulcando os obstáculos que se avizinham como se de um mar calmo de Verão se tratasse, dando a volta ao Adamastor, abraçando-o , rebaptizando-o Cabo da Boa Esperança, deixando-o sem palavras vergado à intrepidez dos marinheiros que lhe fazem frente, que puxam as orelhas às tormentas e as transformam em ferramentas com que se arranjará o futuro, limando-lhe as arestas, juntando-lhe tijolos, reforçando-lhe os contrafortes, como uma lareira acesa que precisa de ser sempre vigiada para que o lume se mantenha aceso, a chama vigorosa, num prolongamento do Verão, ou antes, para que cá dentro de nós seja sempre Verão, mesmo que um vendaval se degladie lá fora tentando, em vão, arrastar-nos em turbilhão para o frio da estepe; cá dentro o sol brilha, a lua está cheia, e grávida de esperança dá a boa nova ao Verão com um vestido de prata e este, de felicidade, resolve ser, estar, permanecer, para sempre, comigo, contigo, aqui e agora, eternamente.
Será, doravante, sempre Verão.
Não é por acaso que nos países mais quentes, também considerados os mais pobres, os nativos são mais alegres, mais genuínos; recebem as agruras como mais um obstáculo a ser suplantado para continuarem.
Raramente há suicídios, o espírito de grupo domina, a sensação suprema de que nunca estão sós faz deles, em oposição aos povos do Norte, onde o Inverno é rigoroso, uns povos ricos em relações humanas, em música, em dança.
A Natureza é uma bênção para eles; olham-na com respeito, não tentam subjugá-la, muito menos trapaceá-la. E ela, aparentemente, madrasta, consideram-na os povos ditos desenvolvidos, pisca-lhes o olho com amizade.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
FOI BONITA A FESTA, PÁ!
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
'inda guardo renitente um velho travo, mas enfim.
Não murcharam nossa festa, pá
...Claro, certamente,
Se não esquecerem a lição nalgum canto deste jardim.
Sei que há léguas a separar
Tanto jogar, tanto jogar,
Sei também como é preciso, pá
Trabalhar, trabalhar.
Vem aí o Outono, pá
Cá estarei presente
Envio-vos, tão somente, uns pós de perlimpimpim.
terça-feira, 15 de junho de 2010
PORTUGUÍADA
Já vários Mundiais são passados
E nós, de costa a costa, vamos sulcando
Os mares nunca outrora navegados
Prosperamente os ventos vão soprando
Mesmo que, por vezes, descuidados,
E no jogo pouco vigiando,
O adversário pela frente se engrandece
E à nossa volta tudo escurece.
Somos no Mundial Navegadores
Almejamos sair dele festejando
Poderemos não ser do troféu conquistadores
Esperamos que sempre Portugal elevando
Nele voguemos de cabeça erguida
E sem nos darmos por vencidos à partida
Sejamos uma Via Pátria estrelada
Coesa, comendo a relva e entrosada.
SOMOS DEZ MILHÕES
WAKA, WAKA
COM ALMA DE CAMPEÕES
MOSTREMOS A NOSSA RAÇA
WAKA, WAKA
ERGAMOS JUNTOS A TAÇA
sexta-feira, 11 de junho de 2010
SANT’ANTONINAS
Ó meu rico Santo António
O São Pedro quer-te lixar
É melhor arranjares-lhe noiva
P'ra ele se contentar.
domingo, 30 de maio de 2010
FILHOS SÃO DÁDIVAS QUE NOS FAZEM CRESCER
QUISERA que a semente
em terra fértil
um dia pousasse
de mansinho,
QUISERA que dela nascesse
um feto que medrasse
nessa terra-mãe
devagarinho,
QUISERA que regada
com amor e carinho
nove meses após
uma gotinha jorrasse,
QUISERA que essa gotinha
de alegria inundasse
um jovem ninho,
QUISERA que se chamasse
Tiago, esse bago milagroso,
que um casalinho amasse,
QUISERA, oh benção,
que tal bago em garbosa
flor se transformasse,
QUISERA que, neste dia,
o fechar de um ciclo impecável
se contemplasse,
QUISERA, meu amor,
que te valorassem
e que de ti os obstáculos
se apartassem,
QUISERA que tu
Pudesses
CREIO que
poderás
QUERER E CRER
SÃO UM
IMENSÍSSIMO
PODER.
@mãe.sempre.oteuspot.incondicional
2010
♥
sexta-feira, 28 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
SOLTO, LEVE E BELO E QUE BEM(nos)FICA!
AO MEU BENFICA
Vermelha é a minha canção
Pois essa é a cor da glória
Que veste o Campeão.
E fica na nossa memória.
Sobre um tapete de chama
E em todo o seu esplendor
A águia voa e plana
E sorri ao seu redor.
Pois hoje chegou o dia
Em que a presa perseguida
Por aquela que alto voa
Curvou-se à majestade
De um ninho escarlate,
A Catedral de Lisboa.
Foto tirada por mim à Águia Vitória em 17.06.2007
quarta-feira, 5 de maio de 2010
ESTOU CARECA DE PENSAR QUE TÍTULO HEI-DE DAR A ISTO!
Ficou careca mas nunca perdeu o hábito de fazer o risco ao lado.
Utilizava para tal o lápis dos olhos que tirou à mulher.
Ela já não precisava.
Mesmo sem os olhos tirados pelo marido careca fez um assalto à vista desarmada e está presa em Olhão onde com um lápis faz riscos ao lado tentando ilustrar a sua história sem pés na cabeça.
É considerado um caso cabeludo.
Utilizava para tal o lápis dos olhos que tirou à mulher.
Ela já não precisava.
Mesmo sem os olhos tirados pelo marido careca fez um assalto à vista desarmada e está presa em Olhão onde com um lápis faz riscos ao lado tentando ilustrar a sua história sem pés na cabeça.
É considerado um caso cabeludo.
quinta-feira, 18 de março de 2010
LIMERICKS À GI #5
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