Era uma vez três corpinhos: a Bolinha, a Bolota e a Bolona ... e um Bolo Bom.
Um dia a pasteleira mãe resolveu expulsá-las da pastelaria de que era dona devido à sua gordura.
A Bolona disse para a Bolinha e para a Bolota:- Vão ver que, num instante, me ponho magra; basta eu querer.
E, despreocupada, se manteve.
A Bolota disse para a Bolinha e para a Bolona:
- Eu também acho que facilmente emagreço mas, pelo sim pelo não, vou passar a comer menos.
A Bolinha disse:
- Pois eu acho que é bem difícil emagrecer, pelo que vou ao ginásio, à nutricionista, e vou seguir, rigorosamente, estas duas premissas.
As outras riram-se e gozaram com ela:
- Pois, pois, queremos ver!
Um Bolo Bom cheio de pena da pasteleira mãe tendo ouvido aqueles três reboludos corpos, resolveu pô-los à prova.
Chegou-se todo delicodoce ao pé da Bolona que, gulosamente, se precipitou para ele na tentativa de o comer.
O Bolo Bom gozou com ela:
- Rebola, Rebola, pesadona, como estás nunca me apanharás.
A Bolona, esbaforida, foi ter com a Bolota.
- Acho que vou seguir a tua conduta. Apareceu-me o Bolo Bom e eu bem o quis apanhar, mas ele gozou comigo dizendo "Rebola, Rebola, pesadona, como estás nunca me apanharás!"
Posso ficar aqui contigo para comermos menos as duas? Se calhar é mais fácil!
A Bolota aquiesceu e, se havia um dia em que comiam menos logo no outro comiam a dobrar.
O Bolo Bom vendo que aqueles dois corpinhos não fechavam a boca, resolveu envergonhá-los ... e apareceu-lhes ao caminho.
Era ver Bolota e Bolona a tentar apanhá-lo, mas os corpinhos tão gordos estavam que se atropelaram um ao outro e caíram desamparados no chão.
O Bolo Bom ria à gargalhada:
- Não emagreçam, não, pesadonas como estão nunca me apanharão.
Bolota e Bolona furiosas com o despautério daquele Bolo Bom resolveram ir ter com Bolinha.
Ficaram espantadas com o que viram. A Bolinha tinha-se tornado num belo e esbelto palitinho.
- Ó Mana também queremos ser como tu para podermos dar uma lição a um Bolo Bom que anda para aí a tentar-nos e a gozar connosco dizendo: Não emagreçam, não, pesadonas como estão nunca me apanharão.
Começaram a seguir, religiosamente, o que Bolinha fazia e dizia e, quando o Bolo Bom apareceu, deixou-se comer.
O Bolo Bom foi dividido em 3 deliciosas fatias.
A Mãe, impante de felicidade, recebeu-as de volta na pastelaria, ofereceu-lhes a balança que em baixo vêem [roam-se de inveja, vá] e, em sua honra, criou um Bolo Bom cortado em três: o TriBelo, que em fornadas sucessivas, se abalança rumo à fama mundial
15 comentários:
Não falamos do Nobel do Obama, Gi?
Vá, quero saber a tua opinião.
Ai rapariga, eu também me verteram as lágrimas, mas foi de desgosto. Será que as minhas paragens nas pastelarias, padarias, snakcs e afins também vão dar em Bolotona?
Se for para ter uma balança shock dessas até que nem me ralo.
Das coisas que tu te lembras ...
Precious: Falei no Facebook.
Queres saber a minha opinião? O Sr. Obama é um Bolo Bom. :)
O Prémio Nobel da Paz é o prémio mais artificial, cínico e político que há ... por mim bania-o.
Também gostava de ter a tua opinião sobre este meu texto, achas que posso concorrer ao Nobel da Literatura?
Eu acho que podias concorrer sim ao nobel da literatura Gi :)
Eu gostei do texto, mas da balança mais ainda!
Porque não, Gi? Acho que fazias melhore figura que muitos candidatos.
uma história fascinante Gi, até fiquei com água na boca :-)
GIZINHA? era como me chamavam em criança. Agora fez-me recordar a minha meninice ao ler..GIZiNHA.
Como sou Gi ficou Gizinha. ;)
Venham os bolos! O desporto queima tudo! ;)
Beijinhos
POis é, com flexões e corridas nos rolos se enganam os bolos :)
Também me tratam po Gi, mas sou Giselda. Em pequena é que me chamavam Gizinha
E a Avogi já sabe qual é o meu nome próprio ... é o nome da sua prima. :)
QUal prima? Tenho uma prima Gisela Mas conhece-a? E tenho uma Carla?
Ó avogi desculpe! Já tenho tanta gente que me comenta e a quem vou comentando, que fiz confusão.
Não é a avogi que tem uma prima com o meu nome, pronto! :)))
O meu nome é: Georgina.
E tem um nome bem bonito, por sinal.
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