Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste. ( Não, Pai, era só o Luizinho)
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te, (Nããããão, que eu ainda tenho os teus netos para criar, sim?)
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís de Camões
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste. ( Não, Pai, era só o Luizinho)
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te, (Nããããão, que eu ainda tenho os teus netos para criar, sim?)
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís de Camões
5 comentários:
Um abraço bem forte para ti...
:(
beijinho.
Mas do teu coração não apartou...
Beijos, mimos, abraços.
Bjos
Tita
Um dia de cada vez, querida amiga...
:(((
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