A mãe está doente há muito; os filhos, esses, estão-se nas tintas para tal e questionam por tudo e por nada não se entendendo; se um diz que é branco, imediatamente o outro diz que é preto mesmo que, alturas tenha havido, em que para este o preto já tivesse sido o branco que para o outro já foi preto.
O pai, com um sorriso escavacado na boca, como se tivesse sofrido uma paralisia facial (para não me alongar na extensão corporal), lá vai comendo bolo-rei, distribuindo a fava ou o brinde a uns e a outros, que não é pessoa de tomar partidos.
Quanto à gente, a gente, injustamente, não almoça, não porque o pai ou a mãe não morram, mas porque não há ninguém que prove (a) dor da justiça, a irmã da doente Democracia.
9 comentários:
Só tu Gi, para fazer um texto assim :)
Gi
ou seja, um 31...
:-)
'Tadita dela. Com um marido e filhos assim, eu também não almoçava.
Nem o pai janta nem a gente almoça.
A democracia está doente e a justiça está com dores?
E novidades? Não há?
Ainda bem que eu já jantei. É que com essa "tirada" do bolo-rei, perdia todo o apetite e não havia aleg[o]ria que lhe desse a volta.
Posso enviar este texto, directamente para o mail pessoal do Sr. Engº????
Si: Por quem é! Para SI sou umas mãos largas, faça favor. ;)
Ele diz que gosta muito de filosofia, agora de Gilosofia, não sei.
Parabéns Gi. Realmente Fantástico este post! :)
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